Escrito por Adriana
09 de novembro de 2025
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Você já deve ter visto alguma foto de Angkor Wat por aí. Torre pontuda, nascer do sol, reflexo na água. Clássico. Dos templos de Siem Reap, é tão marcante que estampa a bandeira do Camboja.

Silhueta de Angkor Wat refletida no lago ao nascer do sol em Siem Reap.
Ver o nascer do sol em Angkor Wat é daqueles momentos que ficam guardados pra sempre.

Mas o que muita gente não percebe é que Angkor Wat é só uma das muitas ruínas que fazem parte de um parque arqueológico gigantesco, no meio da floresta. Algumas restauradas, outras quase engolidas pelas árvores.

É aí que mora a beleza, e também a dúvida: por onde começar?

Este guia é pra quem vai visitar Angkor pela primeira vez e quer entender como tudo funciona sem precisar abrir 12 abas do navegador. Tem explicação dos circuitos, dicas práticas e sugestões de passeio.

Mas digamos que você tem mais um dia ali, outro ali… Aí, indico que você também saiba o que fazer em Siem Reap além dos templos de Angkor, pra dar aquela boa equilibrada no seu roteiro.

Agora, se você quer explorar o complexo de Angkor com calma e ainda aproveitar o melhor de cada atração, segue aqui comigo:

Direto ao Ponto: Angkor Wat e templos de Siem Reap

  • O Império Khmer nasceu no século 9, unificando reinos da região. No auge, Angkor era uma mega capital com mais de 1 milhão de pessoas. Os templos eram centros religiosos e políticos, e Angkor Wat virou o maior de todos.
  • Fazer um passeio guiado vai te trazer uma compreensão muito maior das construções, e ainda é uma benção pros deslocamentos. Há dois tipos: ao escolher o tour do Pequeno Circuito, você visita Angkor Wat e Bayon, por exemplo. Já o tour que inclui Pequeno Circuito e Grande Circuito é bem mais completo, terminando em Banteay Srei.
  • A melhor época pra visitar é entre novembro e março, com menos chuva e calor mais suportável. Só não esqueça de cobrir os ombros e joelhos, pois o complexo é um ambiente religioso.
  • Quando escolhi minha hospedagem em Siem Reap, a praticidade da região da Pub Street me conquistou. É central e tem tudo o que um viajante precisa. Lá, minha acomodação era no Uncle Sam Villa, com bom custo e decoração clássica. Também tem uma área comum bonita no jardim.

Tudo o que você precisa saber antes de visitar Angkor Wat e os templos de Siem Reap

Entre ruínas, lendas e muita história viva, visitar Angkor é uma experiência que vai surpreender todos os viajantes. Vem conferir como planejar a sua:

A história de Angkor e o Império Khmer

Antes de andar pelos corredores de pedra ou subir degraus quase milenares, entenda que Angkor não foi só uma cidade, porém o centro de um império que durou séculos, influenciou boa parte do sudeste asiático e deixou marcas tanto na arquitetura, quanto nas crenças.

Jayavarman II foi o responsável por unir os pequenos reinos da região e declarar independência do domínio estrangeiro no final do século 8. Em 802, ele participou de um ritual sagrado no Monte Mahendraparvata, onde foi proclamado chakravartin (senhor do universo) e adotou o título de devaraja (rei-deus). E assim nasceu o Império Khmer, que naquele momento adotava o hinduísmo como religião principal.

Vista aérea de Angkor Wat cercado por florestas e canais em Siem Reap, Camboja.
De cima, dá pra entender a grandiosidade de Angkor. Foto: Kelly / Pexels

A capital, inicialmente em Hariharalaya, foi depois transferida por Yasovarman I para uma nova cidade: Yasodharapura, mais conhecida como Angkor. Ele também iniciou grandes obras de engenharia, como o reservatório Eastern Baray, que demonstravam o domínio dos khmers sobre a gestão da água, essencial para a agricultura e sobrevivência.

Ao longo dos séculos, os reis construíram templos grandiosos não só como locais de culto, mas também como demonstração de poder. Entre eles, o mais impressionante é o Angkor Wat, do século 12, que virou símbolo da civilização khmer e até hoje é considerado a maior estrutura religiosa já feita em pedra.

Estima-se que, em seu auge, a população do império pode ter ultrapassado um milhão de pessoas.

Mas a partir do século 13, o império começou a perder força. Houve queda na produção cultural, redução nas construções e instabilidade religiosa. O budismo Theravada ganhou espaço sobre o hinduísmo e o budismo Mahayana, minando a base ideológica da monarquia divina.

Fatores externos também pesaram: reinos vizinhos como Sukhothai e Ayutthaya, na atual Tailândia, começaram a invadir o território khmer com frequência. Ao mesmo tempo, o clima começou a mudar. Uma sucessão de secas e chuvas extremas causou falhas no sistema de irrigação. Os canais e reservatórios ficaram obstruídos com sedimentos, e a produção agrícola entrou em colapso.

O golpe final veio em 1431, quando Angkor foi saqueada por forças de Ayutthaya. A cidade perdeu importância e a corte khmer se mudou para a região de Phnom Penh. Com o tempo, a antiga capital deixou de ser centro político e econômico, mas nunca foi esquecida. Angkor Wat continuou sendo um local de culto ativo, habitado por monges e visitado pela população. Relatos de missionários portugueses no mesmo período já mencionavam a grandiosidade do lugar. 

Mais tarde, no século 19, viajantes e naturalistas franceses — como Henri Mouhot — escreveram descrições que ajudaram a difundir Angkor no Ocidente. Porém, é importante lembrar que a noção de “cidade perdida redescoberta pelos europeus” é um mito colonial: para o povo khmer, Angkor sempre esteve presente viva na prática religiosa.

Hoje, o complexo de Angkor é reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO. Não apenas por sua beleza ou tamanho, mas pelo valor histórico e cultural que carrega em cada bloco de pedra esculpido.

Saiba como visitar os templos de Angkor

Para entrar em Angkor, você vai precisar de um ingresso. O bilhete dá acesso ao parque inteiro e é fiscalizado nas entradas dos templos (passamos o tempo todo por isso, viu?). 

Existem opções válidas por 1, 3 ou 7 dias, que podem ser compradas no centro oficial de venda, que fica fora do parque, no site oficial do governo cambojano, ou pelo aplicativo oficial, disponível para Android e iOS. Uma vez com o passe em mãos (ou no celular), é só seguir pro Angkor Wat.

Entrada monumental de Angkor Thom com rostos esculpidos e turistas passando em tuk-tuks.
O Portão Sul de Angkor Thom. Foto: BluesyPete / CC BY-SA 3.0

Agora te explico a parte prática: como circular entre os templos!

O parque é enorme. As distâncias não parecem grandes no mapa, mas misturando o calorão com escadarias, dá pra entender por que andar a pé ou de bike exige disposição.

Uma opção econômica e fácil de combinar direto com o hotel é o motorista de tuk-tuk. Eles conhecem os caminhos e levam de monumento em monumento no seu ritmo. Alguns falam inglês, outros nem tanto, mas no geral desenrolam muito bem com o básico.

Mas tem a questão que, apesar dos motoristas conhecerem rotas, eles podem não ter o mesmo preparo que um guia turístico tem. Por isso, o que eu mais indico pra quem está indo pela primeira vez e quer entender o que está vendo são os tours guiados.

Abaixo, selecionei dois que fazem o serviço completo, com transporte e guia local. Um deles dura um dia inteiro, o outro é feito em dois dias, com mais tempo em cada parada:

Se você tem pouco tempo: tour de 1 dia no Pequeno Circuito de Angkor

Essa é a opção de tour que passa pelo Pequeno Circuito, com as paradas mais icônicas.

Começa cedinho, ainda no escuro, pra ver o nascer do sol atrás das torres de Angkor Wat. Depois, segue com Ta Prohm, Bayon e outras paradas no ritmo do grupo. 

O transporte tem ar-condicionado, o guia é local e dá contexto histórico em inglês, e ainda tem garrafinhas de água gelada. Ainda tem pausa para o almoço, em um restaurante escolhido pela agência.

Se você quer conhecer tudo: tour de 2 dias no Pequeno Circuito e Grande Circuito de Angkor

Já essa opção é o tour que inclui o Pequeno Circuito e o Grande Circuito de Angkor. É o tipo de passeio que permite ver tudo com calma, sem correrias.

No primeiro dia, o roteiro é parecido com o tour anterior: nascer do sol, Angkor Wat, Bayon, Ta Prohm, etc.

No segundo dia, entra em cena o Grande Circuito, com ruínas mais afastadas. O pôr do sol em Pre Rup fecha o passeio no melhor estilo “última foto antes de ir embora”.


É a escolha ideal pra você entender a diferença entre os templos e sair de lá com contexto, boas fotos e memórias que não se confundem depois. Afinal, pedra com pedra, tudo começa a parecer igual se ninguém te explicar o porquê de cada uma.

Visitando o Pequeno Circuito de Angkor

O Pequeno Circuito é o roteiro mais conhecido dentro do parque. Não porque é “turístico demais”, mas porque concentra o que há de mais icônico. E sim, dá pra fazer tudo em um dia, embora o calor e os degraus convidem a pensar duas vezes, rs.

Nessa versão, as distâncias são curtas, o caminho é circular e tudo começa (e termina) em Angkor Wat. É o melhor ponto de partida pra entender o parque como um todo! E para facilitar seu passeio, deixei as atrações na ordem de visita mais comum entre tours e passeios sozinhos:

Angkor Wat

Dentro dos muros de Angkor Wat, tudo é grandioso: as torres, o fosso, as galerias cheias de baixo-relevos, a sensação de estar num lugar que atravessou séculos… É o monumento religioso mais famoso do Camboja, e com razão!

Entrada principal de Angkor Wat com turistas caminhando pela passarela de pedra, rodeada por palmeiras.
Angkor Wat. Foto: Radek Kucharski / CC BY 2.0

Construído no século 12, durante o reinado de Suryavarman II, era inicialmente um santuário hindu dedicado a Vishnu. Mais tarde, foi convertido ao budismo e continua sendo um dos locais mais reverenciados do sudeste asiático até hoje.

As cinco torres centrais representam os picos do Monte Meru, símbolo sagrado da mitologia hindu. O complexo é grande, e os destaques principais ficam concentrados nestes pontos:

Ponte leste | É a ponte principal sobre o fosso, ladeada por serpentes naga. Daqui, você pode ver o nascer ou pôr do sol com o complexo no horizonte.

Southern Library e Northern Library | As duas bibliotecas ficam ao lado do caminho principal. Apesar do nome, os historiadores não entraram em um consenso sobre o uso dos prédios. Seguindo em frente, há dois lagos.

Terrace of Honor | Um terraço elevado que dá acesso ao templo central. Era provavelmente usado em cerimônias importantes da realeza.

Angkor Wat | É dividido em três níveis, com acesso ao último — o Bakan — por escadas íngremes. Veja que as galerias dos andares inferiores exibem cenas de batalhas, lendas hindus e episódios da vida real.

Pagodas | Quando a capital foi movida de Angkor para Phnom Penh, no século 15, os monges budistas que não seguiram o rei até a nova capital passaram a morar em Angkor Wat, e assim as duas pagodas do complexo tiveram sua origem. São templos simples, mas bonitos.

Ta Prohm Kel

Na estrada oeste ao Angkor Wat, está Ta Prohm Kel, uma construção discreta, mas que tem uma história bem particular.

Ta Prohm Kel foi uma das 102 capelas hospitalares construídas durante o reinado de Jayavarman VII, que entendia que cuidar da saúde do povo era importante para o desenvolvimento da sociedade. 

Pequeno templo Ta Prohm Kel cercado por vegetação tropical e palmeiras.
Ta Prohm Kel é discreto, mas tem aquele charme de ruína perdida no meio da mata.

Cada templo do império contava com um pequeno hospital — como esse — onde se realizavam rituais ligados à cura física e espiritual. A construção segue o estilo Bayon e é voltada para o leste. Há relevos em pedra com figuras mitológicas e marcas do tempo (e de vandalismo antigo).

Phnom Bakheng

Phnom Bakheng é um templo piramidal do século 10, construído no alto de uma colina pelo rei Yasovarman I. 

Turistas reunidos no topo do templo Phnom Bakheng para assistir ao pôr do sol em Siem Reap.
O pôr do sol em Phnom Bakheng é o grande encerramento de um dia pelos templos de Angkor.

Pra chegar até lá, tem uma trilha leve que leva ao topo e uma escadaria íngreme no final. Do alto, dá pra ver Angkor Wat ao fundo. É o lugar mais disputado pra assistir ao pôr do sol, então esteja preparado pra enfrentar filas.

Angkor Thom

Continuando o passeio, o maior atrativo depois de Angkor Wat é Angkor Thom, a antiga cidade murada. Foi a última capital do Império Khmer, construída no final do século 12 por Jayavarman VII. O nome significa “Grande Cidade”, e é exatamente isso: um complexo cercado por muralhas, portões gigantes e estruturas que misturam poder religioso, militar e político.

O acesso costuma ser feito pelo Portão Sul, que leva direto ao templo Bayon. A partir dali, os caminhos se dividem entre terraços, torres e corredores que já viram reis, procissões e muitos séculos passarem. Confira:

South Gate (Portão Sul) | É um dos cinco portões de Angkor e a entrada mais usada pelos visitantes. Na ponte de acesso, estátuas de divindades e demônios puxam uma serpente naga, cena que representa o mito hindu Samudra Manthana, a agitação do oceano de leite, usado como alegoria para os desafios da jornada interna e espiritual.

Bayon | No meio de Angkor Thom, o Bayon é conhecido pelas 37 torres que ainda resistem ao tempo, quase todas decoradas com rostos esculpidos nos quatro lados. São 173 rostos no total, e ninguém chegou a um consenso sobre quem eles representam. Pode ser Avalokiteshvara (Lokeshvara), o bodhisattva da compaixão; pode ser o próprio Jayavarman VII retratado como um deus-rei; ou até Brahma, segundo algumas crenças locais.

Fachada do templo Bayon em Angkor Thom, com torres esculpidas em pedra sob o céu azul.
Bayon é o templo dos rostos — cada torre guarda um sorriso enigmático do antigo império khmer.

O templo foi o centro espiritual da capital, com um santuário principal que provavelmente abrigava uma imagem do rei. O propósito da construção era ser uma representação do sagrado Monte Meru.

Terrace of the Elephants | Era usado como uma plataforma para o rei assistir às cerimônias. Há esculturas de leões, elefantes, e atividades do dia a dia em alto relevo nas paredes. É bem rápido de conhecer.

Terrace of the Leper King | É uma plataforma ao lado do Terrace of the Elephants. A estátua no topo estava corroída quando foi encontrada, e isso levou à teoria de que seria um “rei leproso”, Yasovarman I. Hoje, acredita-se que seja uma representação de Yama, o deus da morte. O terraço em si tem altas paredes com esculturas super detalhadas de figuras divinas, escondidas como um corredor secreto.

Phimeanakas | Fica dentro da área que já foi o Palácio Real de Angkor, e era um templo privado do rei. Segundo escritos do emissário chinês Zhou Daguan, que esteve em Angkor no século 13, os moradores locais diziam que o rei precisava passar a noite com uma naga (a serpente divina) em forma de mulher que vivia na torre, antes de ir ao encontro de sua esposa e as concubinas. Caso contrário, atrairia azar ao reino. 

Estrutura em degraus do templo Baphuon, com escadarias e turistas subindo em Siem Reap.
Baphuon. Foto: Supanut Arunoprayote / CC BY 4.0

Baphuon | É o último grande templo do trajeto dentro de Angkor Thom. Datado do século 11, foi dedicado a Shiva. A estrutura é piramidal e bem alta, e eu consegui subir (com cuidado) pra ter uma vista boa da cidade murada. No lado oeste, dá pra ver até os contornos de um Buda Reclinado, adicionados depois.

Thommanon

O Thommanon é menor, com esculturas delicadas nas paredes de devatas femininas. Costuma estar mais vazio, o que deixa o passeio mais tranquilo. Fica bem na beirada da estrada, entre o portão Victory Gate, no leste de Angkor Thom, e Ta Keo.

Pequeno templo Thommanon com esculturas detalhadas e vegetação ao redor.
Thommanon é um dos templos mais elegantes e bem conservados do conjunto de Angkor. Foto: dalbera / CC BY 2.0

Ta Keo

Ta Keo foi o templo do estado de Jayavarman V e um dos primeiros a ser totalmente feito de arenito. Tem mais de 21 metros de altura e escadarias tão inclinadas que parecem ter sido feitas pra testar o nosso fôlego. 

Escadaria íngreme do templo Ta Keo levando a torres de pedra sob o céu azul.
Ta Keo.

Notei que as paredes são bem simples, lisas mesmo. É porque a construção parou logo no início da parte ornamental, depois de uma disputa de poder no trono. Ainda assim, a altura é impressionante! Subi um trecho só da escada, porque a ansiedade pra chegar em Ta Prohm era maior.

Ta Prohm

Finalmente, chegamos ao templo que foi cenário pro filme Tomb Raider! Coberto por árvores gigantes e raízes que se entrelaçam com as paredes, Ta Prohm foi construído em 1186, durante o reinado de Jayavarman VII, dedicado com uma predileção à Prajnaparamita, uma figura sábia que o rei identificava com sua mãe.

Raízes gigantes de árvore envolvendo as ruínas do templo Ta Prohm em Siem Reap.
Ta Prohm é o templo que virou um com a selva, e um dos mais fotogênicos de Angkor.

Diferente das outras construções, ele foi deixado em estado semi-natural pelos restauradores franceses, justamente pra preservar essa imagem de ruínas engolidas pela floresta.

O que todo mundo vem ver mesmo são as árvores, que cobrem o templo de pedra com suas raízes imensas. Algumas dão até uma ajudinha para estruturas que teriam desabado sem elas. E isso faz parte do encanto do lugar!

Banteay Kdei

Menos famoso que os vizinhos, Banteay Kdei conclui o Pequeno Circuito de forma tranquila. Não se sabe muito sobre ele, apenas que era rodeado por muros. 


Templo de Banteay Kdei em Siem Reap, com torres de pedra e céu azul ao fundo.
Banteay Kdei.

Fica bem em frente ao reservatório de Srah Srang, que, com o passar do tempo, virou um lago.

Prasat Kravan

Subestimado por muitos, o Prasat Kravan é o último templo do Pequeno Circuito, e diferentemente dos outros pontos de Angkor, ele foi construído por membros da nobreza, e não pelo rei.

Templo de tijolos vermelhos de Prasat Kravan cercado por árvores em Siem Reap.
Prasat Kravan. Foto: Serg Alesenko

O grande charme dele está no lado de dentro, onde algumas torres guardam esculturas em relevo direto na parede de tijolo, com representações da deusa Vishnu e Lakshmi, ainda bem preservadas.

Depois dele, a estrada principal leva até a entrada da zona arqueológica, perto do Angkor Wat. Antes de finalizar o passeio, não deixe de passar por aqui.

Mapa do Pequeno Circuito de Angkor

Pra visualizar melhor o caminho e entender como os templos se conectam, esse mapa ajuda a planejar seu dia sem se perder (ou se cansar demais):

Visitando o Grande Circuito de Angkor

O Grande Circuito é tipo uma continuação natural do anterior, quando você já entendeu a lógica do parque e quer ver alguns dos lugares mais antigos da zona arqueológica de Siem Reap.

Aqui o tempo de deslocamento aumenta um pouco, e é natural que a maioria das excursões deixem esse trajeto pra o segundo dia de visita.

O caminho mais lógico é por dentro de Angkor Thom, passando por Bayon e atravessando o North Gate (Portão Norte). A partir dele, o primeiro ponto turístico é o Preah Khan:

Preah Khan

Assim como Jayavarman VII ordenou a edificação de Ta Prohm para sua mãe, Preah Khan foi levantado em homenagem ao pai, depois que o rei reconquistou Angkor dos invasores Chams. 

Ruínas do templo Preah Khan com colunas de pedra e árvores altas ao fundo.
Preah Khan mistura ruína e floresta, como se a natureza tivesse virado parte da arquitetura.

O complexo tem mais de 50 hectares, com portões, santuários, bibliotecas, um hospital, moradias e a universidade budista. Eram 100 mil agricultores na época para cultivar arroz aos 15 mil monges, era muita gente!

De todas as salas, o Hall of Dancers (salão dos dançarinas) é a mais charmosa, com suas paredes cobertas por representações de Apsaras, as dançarinas espirituais. Esses salões estão presentes em diferentes templos (inclusive o Bayon), e mulheres se apresentavam neles. É provável que a dança tivesse tanto um papel artístico quanto ritualístico.

Neak Pean

Neak Pean fica no centro do Jayatataka, um reservatório gigantesco que ajudava a irrigar a região. O templo representa um lago sagrado do Himalaia chamado Anavatapta, que, segundo a crença, tinha poderes curativos.

Pequeno templo circular de Neak Pean cercado por um lago coberto de vitórias-régias.
Neak Pean. Foto: Christophe95 / CC BY-SA 4.0

A estrutura principal fica numa ilhota cercada por quatro piscinas. Cada uma recebe água do lago central por gárgulas em forma de animais mitológicos — como leão, elefante e cavalo. Tudo isso fazia parte de uma ideia antiga de equilíbrio e purificação. 

Não dá pra chegar no Neak Pean por causa do lago, mas a paisagem com a natureza é bem bonita.

Ta Som

O Ta Som foi construído no final do século 12, e tem a planta típica de Jayavarman VII: uma entrada principal voltada para o leste, torres com quatro faces serenas, corredores alinhados e muros com detalhes em arenito. 

Portão do templo Ta Som com uma árvore crescendo sobre a entrada.
Ta Som.

Minha dica é não ir embora tão cedo assim, porque andando até o portão oeste, tem uma figueira que tomou toda a moldura da passagem. A foto ali fica incrível!

East Mebon

East Mebon esteve no meio de um dos primeiros (e maiores) reservatórios artificiais do governo de Yasovarman I (século 10), o Eastern Baray, que secou há centenas de anos. 

Escultura de elefante de pedra sobre um pedestal em ruínas no templo East Mebon.
Os elefantes de East Mebon. Foto: Jasoneppink / CC BY 2.0

Ele é todo em terra vermelha, e um dos destaques são as esculturas: os elefantes de pedra guardando os cantos e os leões que vigiam as escadarias. Repare que a simetria era levada a sério por aqui.

Pre Rup

Pre Rup é um templo de meados do século 10, e tem um formato piramidal clássico em tijolos avermelhados. 

Escadaria de pedra do templo Pre Rup com esculturas de leões e céu azul ao fundo.
Pre Rup.

Era usado em rituais de cremação, o que se supõe por alguns “tanques” ao longo do complexo. Além disso, costuma ser mais vazio que os vizinhos, fazendo com que ele seja o paraíso dos fotógrafos!

Banteay Srei

Dedicado a Shiva, o Banteay Srei ganhou o apelido de “Templo Rosa” por causa do arenito avermelhado usado em sua estrutura. Apesar de ser menor que outros templos de Angkor, é famoso pelos detalhes minuciosos e extremamente bem preservados, que parecem mais uma obra de ourives em vez de escultores.

Templo de Banteay Srei cercado por árvores e refletido nas águas de um pequeno lago em Siem Reap.
Banteay Srei.

Localizado a cerca de 25 km do complexo principal, ele costuma ser visitado como um passeio complementar ao roteiro clássico. O deslocamento vale a pena: seus relevos são considerados alguns dos mais belos de todo o império khmer, e a iluminação suave do início da manhã ou do fim da tarde deixa o templo ainda mais fotogênico.

Mapa do Grande Circuito de Angkor

Este mapa do Grande Circuito mostra o trajeto dos templos mais afastados, pra você ver direitinho o que encaixa no seu roteiro e como organizar o segundo dia de visita:

Onde se hospedar em Siem Reap

Depois de um dia inteiro subindo escadas e cruzando templos milenares, tudo o que a gente quer é um lugar confortável pra descansar. Em Siem Reap, não falta lugar legal pra recarregar as energias, desde regiões centrais com tudo por perto até cantinhos mais tranquilos pra dormir em paz.

A área da Pub Street e do Old Market é uma das mais práticas e animadas. Tem restaurantes, mercados e bares no mesmo quarteirão. O Uncle Sam Villa fica ali do lado, escondido numa ruazinha calma, com quartos amplos e um jardim ótimo pra esticar as pernas.

Logo ao lado, as ruas do Angkor Night Market e da Sok San Road juntam preços bons e hospedagens mais descoladas. O clima é jovem, cheio de barraquinhas, drinks com erva-cidreira e hostels como o Baby Elephant Boutique Hotel, com piscina e quartos confortáveis.

Já no Old French Quarter, os prédios lembram a época colonial, com cafés em casas antigas e hotéis cheios de estilo. Um que vale olhar é o FCC Angkor by Avani, que funciona no antigo clube dos correspondentes estrangeiros e tem um restaurante muito respeitado na cidade.

Essas são só algumas sugestões pra ajudar a montar seu plano. Se quiser entender melhor o que cada região tem de bom (ou não tanto assim), eu escrevi um guia completinho sobre onde ficar em Siem Reap, com mapas, dicas práticas e mais indicações de hotéis.

FAQ: perguntas frequentes sobre Angkor Wat

Tem dúvida sobre ingresso, guia, tempo de visita ou até banheiro? Aqui estão as respostas mais práticas pra tudo que você provavelmente vai querer saber antes (ou durante) o passeio. Leia abaixo:

Como chegar em Angkor Wat?

O complexo de Angkor Wat fica a poucos minutos do centro de Siem Reap, e a forma mais comum de chegar até lá é contratando um tuk-tuk, que te busca no hotel e te leva pelos templos ao longo do dia. Quem prefere mais autonomia pode alugar bicicleta ou moto, mas o calor forte costuma deixar o passeio mais cansativo.

Se você ainda está na fase de planejamento e quer entender como chegar a Siem Reap, especialmente vindo da Tailândia, deixei um passo a passo bem completo no meu post sobre como ir de Bangkok para Siem Reap. Ele explica todas as rotas possíveis e ajuda a escolher a que mais combina com seu estilo de viagem.

Quantos dias são ideais pra visitar Angkor?

Dois dias inteiros são suficientes pra conhecer os templos principais com calma.

Por isso, o bilhete de 3 dias é o mais indicado: permite uma folga entre os dias de visita ou a chance de rever algum templo no horário oposto (tipo Ta Prohm à tarde, quando a luz entra pelos corredores). Prefira só comprar o passe de 7 dias se for ficar vários dias em Siem Reap.

O ingresso vale pra todos os templos de Angkor?

Sim. Um único passe dá acesso ao parque inteiro — todos os templos, grandes e pequenos. O controle é feito por fiscais em pontos específicos.

Precisa de guia pra visitar Angkor?

Não. Mas ajuda muito. Muitas ruínas têm significado religioso, político e simbólico que não dá pra adivinhar só olhando pedra. Quem vai sem guia acaba vendo tudo “bonito, mas igual”.

Quanto tempo leva pra conhecer cada templo?

Um dia inteiro cobre o Pequeno Circuito. Mais um dia inteiro cobre o Grande Circuito.

Cada atrativo pode levar de 30 a 60 minutos pra ser visitado, dependendo do tamanho dele e do seu ritmo. Tentar fazer tudo em um dia só é possível, mas cansativo e pouco proveitoso.


Qual o melhor horário pra visitar Angkor Wat?

O nascer do sol é o mais procurado, e o mais cheio. Pra você ter tranquilidade, pode visitar mais tarde, perto das 10h, quando os grupos já foram embora. Só não esqueça que o sol é forte, e o templo tem áreas sem sombra.

O complexo é acessível pra quem tem mobilidade reduzida?

A maioria não é. Há escadas altas, caminhos de terra batida, corredores estreitos e pedras soltas. Alguns templos têm áreas planas no entorno, mas o acesso completo é limitado.

Tem banheiro dentro do parque?

Sim. Há banheiros públicos espalhados pelo parque, geralmente próximos às entradas principais dos templos mais visitados. Não espere luxo, mas são utilizáveis. Leve papel ou lenço, e álcool em gel.

Qual a melhor época pra visitar Angkor?

A temporada seca, de novembro a março, é a melhor escolha. Os dias são ensolarados e o calor é mais suportável. Já entre abril e outubro, o clima fica úmido e com pancadas de chuva, o que pode ser uma surpresa não tão agradável durante o passeio.

Posso usar que tipo de roupa em Angkor?

Angkor é um local sagrado, então é importante vestir roupas que cubram ombros e joelhos, tanto pra homens quanto pra mulheres. Nada de short curto ou regata cavada, viu? Garanto que se vestir assim também vai te proteger do sol quente.

Posso fazer um passeio de elefante em Angkor Wat?

Não. Desde 2020 os passeios de elefante em Angkor foram proibidos, após a morte de uma fêmea em 2016 ter gerado fortes pressões locais e internacionais. A decisão foi importante porque esses animais eram submetidos a longas horas de trabalho sob calor extremo, o que trazia sofrimento físico e psicológico.

Eu já fui voluntária em um santuário de Chiang Mai, na Tailândia, e vi de perto a diferença entre um espaço de proteção e as práticas abusivas do turismo exploratório. Por isso, preparei um post que apresenta a verdade sobre os passeios de elefante na Tailândia, que ajuda a reconhecer sinais de maus-tratos em qualquer país do Sudeste Asiático. 

Assim, além de aproveitar sua viagem, você também faz escolhas conscientes que realmente ajudam na preservação desses animais.

Mais dicas de viagem para o Camboja

Além dos templos, tem muita coisa útil pra saber antes de embarcar no país:

Idioma | No Camboja, o idioma oficialmente falado é o khmer, mas em áreas turísticas como Siem Reap, dá pra se virar tranquilamente com inglês básico. Já pra ser educado com os moradores locais, você pode usar os seguintes cumprimentos e palavras:

  • Olá (formal): Chhum reap suo (junte as mãos e faça uma reverência com a cabeça)
  • Olá (informal): Sou sdei (não precisa de reverência)
  • Obrigado: Or kun, ou or kun chrem (que significa “muito obrigado”)
  • Por favor: Som (geralmente usado como um “com licença”)

O que fazer em Siem Reap | Mesmo focando em Angkor, vale encaixar outros cantinhos da cidade se você for passar uns dias a mais. Um lugar que vai fazer seu passeio render é o Museu Nacional de Angkor, que tem salas com artefatos antigos, maquetes e esculturas originais.

À noite, dá pra caminhar pela Pub Street ou por um dos mercados, que têm desde massagens baratas até barraquinhas com comidas típicas. E pra uma dose de entretenimento, assista a um espetáculo Apsara, a mesma dança esculpida nas paredes do complexo. Falta pouco pra você descobrir que há muito o que fazer em Siem Reap além de Angkor!

Seguro viagem | No Camboja, ter um seguro de viagem não é exigência, mas faz diferença. Pode ser uma dor de barriga depois do mercado, uma bagagem que demora a aparecer ou só aquela paz de saber que tem suporte, caso precise. Eu costumo usar o comparador de seguros aqui do blog, que já mostra os melhores planos e ainda dá desconto com o cupom EMALGUMLUGAR5.

Dinheiro e câmbio | A moeda do Camboja é o riel cambojano (KHR), mas o dólar americano circula paralelamente, e praticamente todo mundo aceita. Ter um pouco de cada um ajuda em compras pequenas e trajetos de tuk-tuk, só cuidado com notas rasgadas ou muito antigas. 

Vai comprar dólares antes de viajar? Eu sempre priorizo a segurança e a transparência quando pesquiso agências, e a Confidence Câmbio é a que mais funcionou comigo. Aproveite que o serviço pode ser feito 100% online e sem taxas abusivas!

Mala | Roupas leves, ombros cobertos, calçado firme, capa de chuva, protetor solar, repelente e uma garrafa d’água são essenciais pra encarar o sol. Pra organizar tudo com calma, tem um post cheio de dicas sobre o que levar para a Tailândia e Sudeste Asiático que encaixa certinho pra quem vai a Angkor.

Roteiro | Como principal atração do país, Angkor combina suuuper bem com outros destinos do Sudeste Asiático. Quem estiver montando uma viagem mais longa pela região pode dar uma olhada nas sugestões de roteiro de 20 a 30 dias, que passam por Tailândia, Vietnã, Indonésia e muito mais.

Transporte pelo Camboja | Em Siem Reap, o transporte é simples. Você pode contar com tuk-tuks, os apps PassApp e Grab, ou andar de bicicleta. Pra se deslocar até Phnom Penh,  a capital, o site da 12GoAsia facilita muito na hora de reservar ônibus ou voos, com variedade de preços e horários.

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Bônus: O impacto do Khmer Vermelho em Angkor

Antes da guerra civil e dos anos de ditadura, Angkor já era considerado um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo. No século 19, exploradores franceses ficaram encantados com o complexo e, a partir de 1907, começaram os primeiros trabalhos de restauração. Durante o protetorado francês, templos como Angkor Wat e Bayon foram mapeados e restaurados.

Réplica de Angkor Wat exibida na Exposição Colonial de Paris em 1931, com visitantes caminhando pela passarela.
Uma réplica de Angkor Wat exibida na Exposição Colonial de Paris em 1931 — um evento que transformou templos e culturas asiáticas em espetáculo para o olhar europeu. É um lembrete de como o patrimônio khmer foi apropriado e reinterpretado distante de seu verdadeiro significado espiritual e histórico. Foto: Fortepan / CC BY-SA 3.0

Mas tudo parou nos anos 1970. Com a chegada do regime do Khmer Vermelho, o Camboja mergulhou em um período violento e sombrio. Muitos profissionais da área de cultura e preservação foram mortos, e outros fugiram. 

O órgão responsável pelos trabalhos de conservação foi extinto em 1975 e vários templos viraram acampamentos militares. Algumas esculturas foram danificadas por tiros ou saqueadas, mas, de modo geral, Angkor acabou menos afetado que outras partes do país.

Nos anos 80 e 90, os problemas mudaram de forma: com a presença reduzida do Estado, os templos viraram alvo de ladrões de arte, que mutilaram relevos e estátuas pra alimentar o mercado ilegal. E mesmo onde não houve conflito direto, o tempo não perdoou — raízes, fungos, infiltrações e instabilidade do solo se encarregaram de ameaçar as estruturas.

A recuperação só começou de verdade depois do acordo de paz de 1991. Em 1992, Angkor foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, sob a condição de que o governo cambojano criasse um programa de preservação. No ano seguinte, nasceu o International Coordination Committee for Angkor, que organizou uma força-tarefa internacional.

Desde então, países como França, Japão, China, Alemanha e Índia, com apoio da UNESCO e do World Monuments Fund, têm atuado na restauração de dezenas de templos. Além da reconstrução em si, há ações como remoção de minas terrestres, combate ao tráfico de arte, mapeamento digital e capacitação de arqueólogos e engenheiros cambojanos.

Ainda tem muito a ser feito, mas hoje, Angkor está de volta ao centro da vida cambojana como patrimônio histórico, símbolo nacional e ponte entre passado e futuro.

Agora ficou fácil montar sua viagem para Angkor!

Depois de tantas histórias, dicas práticas e templos incríveis, planejar seu roteiro por Angkor deixou de ser um desafio, né? Agora é só encaixar os passeios no seu ritmo e aproveitar tudo que esse lugar único tem a oferecer.

Me conta nos comentários: qual templo você mais quer conhecer? Vou adorar trocar experiências por aqui. Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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25 comentários em “Angkor Wat e templos de Siem Reap: guia completo com dicas”

  1. Post mais que completo, quase um guia! 🙂 as fotos estão espetaculares e só me deixaram com mais vontade de conhecer! Em um dia, impossível… dois com certeza para aproveitar bem! (e talvez três, ahahah já que a entrada é pra 3 dias mesmo hahaha)

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  2. Adriana, parabéns pelo post super completo e detalhado, mas também pelas fotos. Que fotos maravilhosas! Nunca fui para o sudeste asiático, mas com certeza faz parte de um grande sonho. Fiquei impressionada com este lugar e já até salvei para incluir em meu futuro roteiro. Parabéns mais uma vez. O post ficou incrível!

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    • Boa Monique! Vamos colocar esses planos em ação porque o sudeste asiático tá cheio de destinos incríveis te esperando, Camboja é apenas um deles! Um abraço!

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  3. Que post mais sensacional!
    Sou louca para conhecer o Camboja e já favoritei o post. Aliás, o sudeste asiático está no topo da minha lista de próximos destinos e pretendo riscá-lo o mais breve possível.
    Muito legal seu artigo, Adriana! Daqueles que nos fazem querer viajar mais e mais. Parabéns!

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    • Obrigada Rayane! Tem muita coisa sobre sudeste asiático aqui no blog. Ficamos mais de um ano viajando pela região, e Camboja foi um dos destinos que amamos! Se precisar de dicas pra sua viagem, é só chamar!

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  4. Nossa… que lugar mais incrível e que post inspirativo! Esse lugar deve ter uma vibe única e uma paz sem igual. Adorei ler esse relato e já quero conhecer esse lugar. Bjs

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  5. Parabéns pelo post Adriana! Está super detalhado, exatamente como eu gosto! rsrrs. Assim fica fácil planejar toda a visita pelos templos. Impressionante as fotos de lá, é uma volta no tempo da história! Muito bom!

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  6. “(…) em que a realidade conseguiu superar a expectativa(…)” – bem aqui você aguçou ainda mais a minha curiosidade diante de um lugar que já tenho enorme curiosidade! Deslizando pelas palavras e descrições, analisando as fotos, foi aumentando a minha vontade de visitar, ver de perto esta realidade superior às expectativas, porque eu acreditei que deve ser assim mesmo!

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  7. I had been invited to join one Countryside Life tour by Vespa Adventures Siem Reap last year. This tour is amazing, the tour guide is informative and aggressive. Phiak brings us to everywhere around the Baray and I like the most is riding in the Baray during the dry season. Highly recommend it to everyone!

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